Obras do Prémio Estação Imagem 2020 Coimbra em exposição em oito espaços da cidade

O Prémio Estação Imagem 2020 Coimbra, que havia sido adiado em março devido à COVID-19, arrancou no domingo, 05 de julho, com a inauguração das oito exposições.

Na Sala da Cidade dos Paços do Município de Coimbra está patente uma exposição inédita e de dimensão mundial, intitulada “SOS Clima”. Foi com essa exposição como pano de fundo que a vereadora da Cultura da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, Carina Gomes, e o comissário da Estação Imagem, Luís Vasconcelos, assinalaram a abertura destas exposições que pelo terceiro ano consecutivo se realizam na cidade.

A vereadora da Cultura da CM Coimbra sublinhou “o nível de qualidade e profissionalismo a que nos habituaram, já não nos surpreende”, acrescentando que “o Luís Vasconcelos e toda a equipa que o acompanha, merecem este reconhecimento especial”. “Convido-vos, porque vale a mesmo a pena, a verem esta e as outras exposições, em segurança”, concluiu.

Já Luís Vasconcelos agradeceu à CM Coimbra “pelo facto de terem mantido o apoio, apesar das condições atuais”. O comissário realçou ainda a presença “de cinco grandes agências de fotografia nesta exposição [na Sala da Cidade]”, pelo que “ela tem a particularidade de ser inédita no panorama das exposições internacionais, contendo o melhor material dos seus arquivos”, concluiu. 

Esta exposição inédita e de dimensão mundial, na Sala da Cidade, intitulada “SOS Clima”, é sobre a urgência ambiental e os efeitos das alterações climáticas, numa iniciativa que reúne trabalhos de cinco agências internacionais: Agence France-Presse, The Associated Press, European Pressphoto Agency, Getty Images e Reuters. Essa exposição vai ficar em Coimbra até finais de setembro. 

A exposição “Hong Kong: A luta pela liberdade”, de Felipe Dana, da Associated Press, e “Fim Do Califado”, reportagem de Ivor Prickett feita para o The New York Times, são outras das propostas para a edição deste ano. 

Coimbra recebe ainda a exposição “Guardiões da Vida Selvagem”, de Brent Stirton, “A Caravana”, de Guillermo Arias, sobre as migrações da América Central para os Estados Unidos, e “Rusgas às Favelas”, trabalho de Patrick Chauvel, no Rio de Janeiro. 
O olhar de Sarah Blesener sobre a militarização de jovens nos Estados Unidos e na Rússia, e a exposição “Na Terra”, de Ana Brígida, vencedora da Bolsa Estação Imagem 2019, são outras das exposições que foram inauguradas no dia 05 de julho. 

As exposições vão ocupar espaços do Convento São Francisco, do Edifício Chiado, da Casa Municipal da Cultura, do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e do Centro Cultural Penedo da Saudade.

O júri da edição deste ano do Prémio Estação Imagem, presidido por Patrick Chauvel, reuniu-se através de meios digitais para decidir os vencedores dos diversos prémios.
Também através de meios digitais vão decorrer as aulas abertas sobre edição e fotojornalismo.
 A data e o local para o anúncio e entrega dos prémios deste ano ainda não estão definidos e serão oportunamente anunciados.

Enviar um comentário

0 Comentários