Startup Capital Summit aconteceu em Coimbra



O Startup Capital Summit foi realizado nesta sexta, dia 10 de maio, no Convento São Francisco. Um evento organizado pela Universidade de Coimbra (UC), Câmara Municipal (CM) de Coimbra e Instituto Pedro Nunes (IPN), que contou com cerca de 1300 participantes e visou debater o apoio do capital de risco a áreas como a inovação, o empreendedorismo e a transferência de tecnologia.

 

A sessão de abertura contou com a participação do reitor da UC, Amílcar Falcão, do presidente da Câmara, José Manuel Silva, do presidente do IPN, João Gabriel Silva, e do secretário de Estado da Economia, João Rui Ferreira. José Manuel Silva focou o seu discurso no papel que a Câmara Municipal tem tido na fixação de talentos na cidade.


O presidente da Câmara, JosĂ© Manuel Silva, destacou, na sua intervenção na sessĂŁo de abertura do Startup Capital Summit, que a autarquia tem procurado “proporcionar todas as condições” para que os jovens que todos os anos se formam na cidade possam desenvolver em Coimbra os seus projetos. O objetivo da Câmara Municipal passa, pois, por conseguir fixar talento na cidade, proporcionando uma solução profissional a todos os jovens que escolhem as instituições de Ensino Superior da cidade para estudarem. A captação de empresas internacionais para a cidade tem sido, tambĂ©m por isso, uma aposta do atual executivo, que assim garante mais postos de trabalho qualificado para os jovens que se formam na cidade.  


Já o presidente do IPN, JoĂŁo Gabriel Silva, defendeu uma simplificação do “ambiente regulamentar”, apontando para a burocracia como o principal problema sentido pelas ‘startups’ portuguesas. “O problema principal nĂŁo será a falta de acesso a capital”, mas os custos de contexto, nomeadamente a “dificuldade, complexidade e tempo que se demora a obter autorizações para isto e para aquilo”, afirmou JoĂŁo Gabriel Silva, apelando ao Governo para “trabalhar com todos os agentes”, por forma a serem encontradas formas de se “ir simplificando o ambiente regulamentar”, que “constrange tantas vezes” as jovens empresas portuguesas.


O secretário de Estado da Economia reconheceu que as ‘startups’ “tĂŞm surgido como um grande catalisador de mudança” na economia, transformando fileiras e indĂşstrias, considerando que a inovação nĂŁo deve estar apenas nos processos industriais, mas tambĂ©m “nos modelos de negĂłcio e de ‘governance’ [gestĂŁo] das empresas”. JoĂŁo Rui Ferreira salientou, ainda, o papel da transferĂŞncia de conhecimento como “grande alavanca” para a criação de produtos inovadores e de alto valor acrescentado.


O Startup Capital Summit constitui um encontro de ‘startups’, empreendedores, investidores, empresas, investigadores e estudantes, nacionais e internacionais. O objetivo  do evento Ă©, pois, atrair e mobilizar capital de risco e impulsionar o empreendedorismo, assegurando a transferĂŞncia de tecnologia entre universidade e empresas. O evento, que inclui debates e conferĂŞncias sobre capital de risco, tecnologia e conhecimento, em áreas como a inteligĂŞncia artificial, o espaço, a biotecnologia e a sustentabilidade, está em crescimento, contando com cerca de 1300 participantes nesta edição.  O reitor da UC, AmĂ­lcar FalcĂŁo, salientou que o evento tem crescido todos os anos, com ‘startups’ e empresas a representar 50% das participações registadas este ano, a academia 25% e os restantes 25% distribuĂ­dos entre incubadoras, laboratĂłrios, capitais de risco e outras instituições.



 Fonte: LUSA/ CM de Coimbra






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